sexta-feira, 24 de junho de 2011

O Tempo: Estátuas de sal

Em uma breve conversa com uma pessoa, me percebi dizendo a seguinte frase: “E eles vão perdendo tempo de suas vidas com isso.”.

Parei pra pensar. Qual realmente tem sido o papel deste, que talvez seja o grande opressor do século XXI: o tempo?

Não raramente você ouve (ou, em épocas de amizades mais virtuais que reais, você lê) "Precisava que meu dia tivesse mais 12 horas..." ou "Meu dia tá muito curto, não vou conseguir fazer tudo o que preciso...", enfim... O tempo, com letra minúscula, passa a ser O Tempo, com letra maiúscula, começando a assumir o papel de protagonista que tem assumido em nossas vidas.

Aí fica a pergunta: Tudo na vida é baseado no tempo, que é relativo.

Mas, o ponto a que quero chegar não é esse. É: Será que estamos dedicando nosso tempo às coisas certas?

Não há mais tempo para frivolidades, coisas simples e divertidas. Não há mais tempo para brincadeiras, jogar conversa fora e amizades coloridas.
Não há mais tempo para nada, e a vida vai se desgastando...
Perdendo a cor e o vigor assim como o lado mais fraco da corda sempre acaba rompendo...

Parar para olhar para o próximo, sentir suas necessidades, se importar e tentar ajudar deixou de ser o básico da convivência em sociedade para se tornar marketing de diversos setores da sociedade, que não fazem mais do que a obrigação ao fazer isso. Do governo aos religiosos, todos temos a obrigação de sermos solidários, amar mais e ser menos egoístas... Parar.

Parar o relógio, e ver o tempo que se perdeu.

Ele não volta atrás. Não, não volta.

Mas o terreno para você percorrer continua aí, todo aberto... Para alguns floridos, para outros, desértico.

O importante é que está.

A Bíblia fala do Tempo, e a importância que ele deve ter. Está em Eclesiastes cap 3. Digo importância, pois ele tem nos dominado. Domina e comanda nossas ações e pensamentos todo o tempo. Não é esse o propósito. É outra coisa, que outro dia escrevo por aqui.

A questão é que a mesma Bíblia conta a história de pessoas que tiveram a chance de seguir em frente. Uma delas, não quis. Se prendeu ao seu tempo, sua rotina, seus feitos e talvez suas conquistas, por que não? Aqui dá para ver um pouco mais. Se você teve a curiosidade de ler, viu que a mulher de Ló assim que olhou para trás virou sal. Não teve uma segunda chance. Na verdade, a que estava correndo já era a segunda. Não há uma terceira chance quando você é alertado, sabe o que não deve fazer e faz.

Não há mais chance para quem deixa o tempo dominar. Simplesmente ele te engole, e você vira apenas mais uma estátua de sal, dessas muitas que andam por aí.

Então, que tal fazer o coração voltar a bater, sua mente controlar o relógio como no começo, onde as preocupações ficavam em segundo plano, e enxergar a vida?

O convite está lançado. Basta escolher.

domingo, 13 de março de 2011

Palavra de força, para aqueles que não desistem...

Essa música foi uma das coisas que mais marcou o começo. E mantém firme até hoje, sempre que lembro dela.... Dá uma olhadinha na letra e na música, e vê o que ela te lembra..... (e é para alguém, tenho certeza.)



Brandon Heath - Love Never Fails
O Amor não é orgulhoso
O Amor não se vangloria
O Amor depois de tudo
É o que mais importa

O Amor não é apressado
O Amor não se esconde
O Amor não se mantém
Trancado dentro de si

O Amor é um rio que flui
O Amor nunca falha com você

O Amor vai sustentar
O Amor vai prover
O Amor não cessará
No final do tempos

O Amor vai proteger
O Amor sempre espera
O Amor continua acreditando
Quando você não acredita mais

O Amor são os braços que lhe embalam
O Amor nunca falha com você

Quando o meu coração não fizer mais nenhum som
Quando eu não puder mais voltar
Quando o céu estiver desabando
Nada é maior do que isso
Maior do que isso

Porque o Amor está aqui
O Amor está vivo
O Amor é o caminho
A verdade e a vida

O Amor é um rio que flui
O Amor são os braços que lhe embalam
O Amor é o lugar para onde você vai voar
O Amor nunca falha com você


Eu ainda não mudei nada do que sempre disse. Nenhuma tempestade vai balançar meu barquinho....

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Tá preparado pra fazer a diferença?

Fala gente bonita! Beleza?

Aqui, direto das montanhas maravilhosas de BH venho lançar uma idéia direto na testa "d'ocês" (ou "de vocês", como preferirem.)

Quem aí tá pronto pra fazer a diferença diga: EU!


....

Muito bem! Cheio de gente querendo fazer a diferença aí, e eu mesmo sou um desses. Mas, uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.

Muito "crente" (coloco entre aspas, por que pra mim, quem faz isso, não é crente, muito menos Cristão.) Nunca se preocupou em ler a Bíblia toda. Isso é sério! Tem muito mano por aí, com 10, 15 anos 'de casa', e nunca leu ela inteira UMA VEZ SEQUER!

E é exatamente disso que eu quero falar hoje.

Querer fazer a diferença, é legal, bonito, e dá alguns votos na eleição.

Mas, colocar em prática manolo.... Não é pra qualquer 'juvenil' não!

Para isso, temos que estar preparados, firmes, baseados com os dois pés na rocha, que é a palavra.

Como diz o salmista:
"Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho." Salmos 119:105.

Fiel, você só vai poder colocar isto em prática, se ler, E APLICAR, a Bíblia no seu dia a dia! É simples igual somar dois mais dois.

(Prestem atenção: Não existe uma fórmula. Falar de Cristo é algo que não tem hora, e não exige nenhum tipo de conhecimento, além do Espírito Santo habitando em você, ok? Isso aqui é só uma dica, de como ser mais eficaz.)

Aí surgem várias situações, e uma delas é: Muita gente quando vai pregar, falar de Deus, evangelizar, ou qualquer que seja o nome que queira dar, esbarra com algumas falas clássicas das pessoas.

Esse vídeo mostra algumas delas, e umas respostas simplesmente sensacionais!





É incrível o que algumas pessoas que querem fazer a diferença fazem, né não?

E é disso que eu tô falando galera! Vontade de agir, somada a Ação!

Venha como está, mas não fique como chegou! Sem acomodação...

Para fazer tudo isso aí, os caras precisaram sabe do quê?
Eles precisaram de uma câmera, um estúdio, alguns manolos de boa vontade, e um conhecimento da Palavra muito grande!

Só o Mestre mesmo, que é Jesus, pra te ensinar a ser sábio assim brother. Cuidar das pessoas, vai desde o momento em que você começa a se preparar para isso!

Ahn? Como assim Ramon?

Explico.

Você começa a cuidar daquele fiel que ainda vai ganhar pra Jesus, quando tá no seu quarto, orando por ele. Quando tá no templo, ouvindo a palavra e anotando. Quando tá em casa, estudando. Quando vai lá, e faz AQUELE curso. Enfim.

Você começa a ganhar as pessoas pra Jesus, quando começa a SE PREPARAR.

Infelizmente, a realidade que vemos hoje, é de muito cristão indo na 'força do braço', e sem o 'poder da palavra'. Principalmente jovens. É muito fácil colocar a culpa no trabalho, na namorada, no tempo com a família, nos estudos.... E somar isso tudo fica mais fácil ainda! "Ah, Deus vai entender. Ele tá vendo..."

Ele tá vendo é você perdendo tempo, e ótimas oportunidades de crescer, de se tornar alguém mais forte e bem preparado para guerrear contra o mundo.

E ainda digo mais. Fica esperto, por que se você colocar tudo isso como barreira para Deus chegar até você, ele vai tirar! E vai doer!

Não queira aprender do jeito mais dolorido!

O jeito mais prazeroso tá aí! É só querer, e correr atrás!

Vai ler a Bíblia mermão! E aplicar ela na sua vida!

E aí? Vai encarar?

Afinal, como diz lá em Provérbios: "A sabedoria é a coisa principal; adquire pois a sabedoria, emprega tudo o que possuis na aquisição de entendimento." Provérbios 4:7

Aquele abraço!


Ramon Guerra (@ramallguerra). Cristão.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

A (Nossa) Vida, dos Outros. Uma Dissertação Irônica sobre o Jornalismo, e seus figurantes.

Quando criança, todo menino sonha em ser um jogador de futebol, para quem tem algum dom com a redonda, ou um astronauta, para quem não foi agraciado por Deus com a mesma sorte.

O fato é que é raríssimo de se ver alguma criança, em seus 4 ou 5 anos, que, perguntada o que quer ser quando crescer irá dizer: "Quero ser Jornalista quando eu crescer."

Por mais que podemos ver meninos e meninas imaginando serem iguais ao William Bonner, ou à Fátima Bernardes, ou ao Sílvio Santos... isso tudo não passa de frutos da imaginação. Algo que para eles não passa de brincadeira. Assim como se divertirem em carrinhos de supermercado, imaginando estarem em uma pista de corrida.

Esse, definitivamente, não é o caso de Ian Pedro. Desde pequeno, ele demonstrava certo talento, jeito para a coisa. E dizia, a plenos pulmões: "Quando eu crescer, além de grande, quero ser JOR-NA-LIS-TA.".

Quando recebi esta pauta, sinceramente, achei que não ia render nada de interessante. Algo que, bom, você, leitor, terá condições de responder ao fim da reportagem, prometo. Apenas acompanhe o resto da história.

Os pais de Ian, levavam na esportiva, brincavam com seus amigos, dizendo que era coisa de criança, e passaria logo. Afinal, o Ianzinho, que recebera desde muito novo uma excelente educação, iria ser doutor. E já estava decidido. Ia ser médico ou advogado, e pronto.

- Vê lá se jornalismo é coisa de gente séria? Ele está só se divertindo - Dizia a mãe.

- É, coisa de criança, arrematava o pai, sempre que o assunto vinha à tona em alguma conversa.

A resposta parecia ensaiada, apesar de que Ian ia crescendo. 5... 9.... 14.... 17 anos. Chegou a hora do vestibular.

Nervos à flor da pele em toda a família, afinal, Ian 'de uma hora para outra', havia se rebelado. Logo ele, que era o xodó de todos, o garoto de ouro, que seria o Médico ou o Advogado mais bem sucedido de toda a região de Cabrobó do Norte.

O fato é que, enquanto muitos em sua idade, não sabiam o que fariam da vida dali em diante, ele estava decidido. As discussões em sua casa se tornavam cada vez mais acaloradas, afinal, não era apenas uma brincadeira de criança. Ian decidira não se sujeitar à vontade dos pais, e estes, por sua vez, não se conformavam com a decisão do filho.

A mãe havia praticamente surtado, ouvindo de todas as pessoas ao redor aquela frase "Eu te avisei." ou então a outra "Se você tivesse me escutado, isso não teria acontecido.".

Estava tão desorientada, que esqueceu de tudo o que tinha acreditado antes, de acordo com as pessoas, claro, e resolvera apoiar o filho. Essa desorientação' desde então é chamada de Amor Incondicional de mãe.

O pai, sem saída, resolveu então correr pra algum lugar. Não se sabe para onde ele foi, mas a população de Cabrobó do Norte afirma que ele não aguentou a pressão de ter que conviver com um filho estudante de jornalismo em casa. De acordo com as más línguas, ouvidas durante a coleta de dados para esta reportagem, ele correu para debaixo da saia de sua mãe, algo que esperavam que tivesse feito há pelo menos vinte anos, logo assim que ele saiu de lá.

Como nem tudo nessa vida são desgostos, apesar de membros da oposição, seja ela de qual partido for, dizerem exatamente o contrário, Ianzinho, com o apoio da mãe, conseguiu. Isso mesmo, chegou lá. Hoje ganha muito dinheiro com sua profissão, e é respeitado por toda a cidade.

"Em cidade do interior, você vive a sua vida, e ajuda os outros a viverem a deles." Ao ouvir essa frase em algum canto da cidade, pensei que poderia ser mais completa, pois, afinal, você pode atrapalhar os outros a viverem a vida deles também.

Acompanhe o resto da história, de que falamos logo acima.

É uma pena vermos a história de Ianzinho, e não podermos acreditar no final.

A classe dos jornalistas, a cada dia, vem tendo o demérito ampliado por outros setores da comunidade, que parecem acreditar que este trabalho não é tão importante assim. E quem disse que é? Se a maioria está falando que não tem, em contraponto, não aparece unzinho sequer para defender. Falar que todos venceram na vida, e viveram felizes para sempre, é uma hipocrisia sem tamanho. É claro que isso ocorre com todo mundo, em todas as profissões, mas dentro de nosso egoísmo classista, me reservo ao direito de defender ao jornalismo.

Aqueles que outrora estavam tão acostumados a bater, bater e bater em políticos, jogadores de futebol, ou qualquer um que julguem que precisa apanhar, (e, convenhamos, ainda fazem isso), se mostraram completamente indefesos, desorganizados quanto ao sindicato, e mereceram perder o pouco de direitos que já tinham. Ora pombas! Foi apenas o retorno de uma sociedade oprimida pelas notícias divulgadas pelos veículos de opinião, e não pelos fatos, dos quais eles não possuem nenhuma culpa. Ou então uma vingança, por terem sido tão manipulados durante tanto tempo.

O fato é que muitos, muitos jornalistas mesmo, tem que conviver com a sombra de maus salários, e uma certa dose de desconfiança da família, até se afirmarem na carreira.

Se isso é verdade, eu não sei. Sei que estou muito bem como estou.

Ian Pedro Guimarães, direto de Cabrobó do Norte.

domingo, 16 de maio de 2010

Reflexões



Depois de uma longa pausa, estou de volta.

Dizem que o tempo sara todas as feridas. Isso não é verdade. Ele apenas te dá a possibilidade de resolvê-las de vez.

Amadureci nesse tempo.

É impressionante como Deus quer se mostrar àqueles que não impedem isso.

Infelizmente, a Igreja como conhecemos, vive alguns problemas muito sérios. Digo a igreja, não como instituição, mas como pessoas. Eu e você. É tempo de parar de olhar para os erros do seu irmãozinho, ou daquele pastor que você acha que faz tudo errado, e pensar em como você tem contribuído para a Missão de Cristo. (como dói pensar isso né? também acho.)

Não temos conhecimento daquilo que defendemos. Depois de tantas experiências com Deus, pude ver o quanto estou vazio dEle, e como qualquer um que chega, e fala algo de que não sabemos, todos concordam!

É impressionante isso. Pessoal, Deus nos ensina a julgar a profecia, e não o profeta. Julgar as pessoas é algo impensável, e inadmissível. Mas, como julgar algo que alguém disse, se você não tem conhecimento para isso?

Cada vez mais se mostra essencial o ENTENDER A BÍBLIA. Reparem bem. Não disse LER. Disse, ENTENDER.

Ler, você lê qualquer livro de história por aí. A Bíblia tem poder, é a palavra de Deus, mas, esse poder existe através de sua aplicação. E, aplicação vem de conhecimento.

É difícil quando se pensa em evangelismo, e aparecem 200 barreiras. Não podemos deixar isso à cargo de alguns que sonham em ser missionários. Afinal, se você é como eu, e não nasceu para este mundo, simplesmente está aqui de passagem. Logo, você é um missionário tanto quanto aquele casal que está no Oriente Médio.

É tempo de parar de pensarmos com megalomania, se nem do pouco damos conta? Como ganhar o mundo inteiro, se nem da nossa alma temos conseguido cuidar?

Esse é o problema da Igreja chamada Eu, Igreja chamada você. Fazemos as coisas não pensando no bem estar de nosso irmão, muito menos no que Cristo nos chamou. Fazemos para alivio de nossa consciência, que fica pesada, quando vemos um mendigo na rua, ou alguém se dando melhor que nós, no reino.


O problema é muito maior do que imaginamos.... Mas existe algo.


A graça, dom inefável de Deus, algo que recebemos mesmo sem merecimento. Isso é que nos dá esperança de poder ir em frente, e corrigir os caminhos.
Já pensou que todas as vezes que você errou sem saber, Ele te perdoou?

Sempre haverá a chance. A questão, é que agora não temos mais desculpas.
E aí, vai ficar caçando meios de fugir, ou vai encarar o que já deveria ter começado?